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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Família Paludo no Brasil



Família Paludo no Brasil, 2001.

Link para download do livro

Capa: Óleo sobre tela de Sivoney Paludo. Pintura original: 1,00 x 0,80 m.
Formato livro: 16x22,5cm, 323 páginas, 36 fotografias.
O livro Família Paludo no Brasil foi compilado e redigido por Profino Antônio Paludo, residente em Curitiba, PR. Nascido em Cotiporã, RS, filho de Celeste Paludo, neto de Antônio Paludo (nascido em Torre di Mosto, IT, em 1873).

No alto e ao fundo topografia da linha Rio Grande com costumes do início do século vinte. À direita, agricultura uma constante na vida da família. Em segundo plano, à esquerda, cenas comuns do interior. No centro, vilarejos colonizados. Em primeiro plano, indústrias e finalmente a metrópole onde labutam inúmeros membros da grande família Paludo.

O livro começou a se delinear com uma visita ao Museu Histórico e Geográfico de Porto Alegre. Nesta cidade aconteceram as primeiras entrevistas. A partir daí, o Profino fez uma série de viagens a começar por Cotiporã, Ita, Caraíba, Seara, Concórdia, Xavantina, Joaçaba, Chapecó, São Miguel d´Oeste, Guaraciaba, SC, o sudoeste e oeste do Paraná. O restante do Brasil foi contactado por telefone ou correspondência, muito mais famílias poderiam ter sido contactadas, neste caso o livro seria muito extenso, ainda mais que o conteúdo colhido foi suficiente para atingir o objetivo. Muitas pessoas não citadas podem estar aí espelhadas.

O livro foi lançado em 2001 e com suas 323 páginas se divide em três partes, a 1ª parte narra elementos históricos desde a saída da Itália até a instalação na colônia Rio Grande, em Cotiporã. A 2ª parte conta o desenvolvimento e dispersão. A 3ª parte, atualidades. O Capítulo “O Despertar de um Sonho”, narra o interesse em torno do nome Paludo e sua integração.

Conforme correspondência recebida da Itália da Comuna Di Torre di Mosto, enviada pelo oficial Roberto Galet, o nome da esposa do patriarca Pedro Paludo é Luigia Cella e não Colle, como consta no livro Família Paludo no Brasil.

Saudações fraternas do autor.

:: Passagens e fragmentos do livro:

"São páginas que lembrarão às gerações que todo o louro da vitória colhido não é fruto do acaso mas da luta, do trabalho, do suor, das lágrimas e acima de tudo da determinação."

"Em conseqüência desta vontade férrea, a família Paludo chegou, fincou raízes, cresceu, espandiu-se, ocupou novos espaços. Teve seu êxodo, sua diáspora voluntária, sempre em busca de seus ideais."

"O Paludo se insere perfeitamente no contexto histórico da alma gaúcha, altaneira e pioneira, já que suas raízes brasileiras se fincaram em solo riograndense."

"A partir daí levou e continua levando o progresso aos mais ermos e inóspitos lugares onde vislumbra a possibilidade de realização pessoal, social e familiar. Em sua dispersão pelo Brasil a fora, ele chega, instala-se..."

"O que levou ao despertar deste congraçamento entre “Primos” desconhecidos e espalhados pelos mais recôndidos recantos desta sua imensa pátria mãe?..."

“Idéias emigratórias foram, conseqüentemente, bem recebidas. A esperança reanimava-se na frase: “ FAR L’AMÉRICA”. O Brasil de modo especial incentivava estas idéias...”

“A grande leva emigratória da família Paludo que aportou em Porto Alegre a 24 de janeiro de l888, era composta das seguintes pessoas, conforme dados colhidos no Instituto Histórico...”

"Mentalmente transportemo-nos ao ano de 1887. Ano de preparativos para a partida. Foi um ano de economias..." ... "A viagem até Gênova levava dez a quinze dias. Paravam em estalagens, abrigos..." ... "Aconteceu o primeiro fato insólito da história de nossa família. A esposa do Antônio, um dos seis irmãos patriarcas, ao ver a imensidão do mar e a pequenês proporcional do navio, negou-se terminantemente a participar da viagem. Voltou à sua terra, lá ficou, perdendo-se na bruma do tempo..." ... "Então ocorreu mais uma despedida, sofrida, sentida: Lágrimas de quem partia e lágrimas de quem ficava" ... "Ao chegarem ao Brasil, suspiros de alívio, lágrimas de desabafo, esperanças renovadas... "

"Vendo-se imagens do desembarque de imigrantes italianos do início do século, nota-se, nitidamente, o ar de cansaço e abatimento que os marcavam." ... "O olhar frio, perdido no horizonte, sem expressão, como a dizer: E adesso que faremo!”. ( E agora o que faremos?). Dirigiam-se a passos lentos cais a fora. Para onde? Rumo ao desconhecido."

"Em Porto Alegre, onde desembarcaram, ficaram hospedados na Hospedaria do Imigrante..." ... "...acertadas as condições da viagem, os emigrantes eram encaminhados a seu destino..."... "Primeiramente, foi colonizada a região de Caxias do Sul, em l875 e que fora chamada inicialmente Campo dos Bugres. A partir daí espalharam-se os italianos por toda a serra gaúcha, surgindo Farroupilha, Bento Gonçalves..."

"A vida era difícil, laboriosa, dura e ingrata até, mas a determinação aliada à vontade de vencer fez dos pioneiros homens fortes e decididos. Na virada do século..."

"A necessidade forçou a dispersão da família Paludo que crescia, casava, multiplicava-se, desenvolvia. Das pessoas solteiras vindas da Itália..." ... "Um caso específico é a família de Maria Paludo, filha do Biágio Paludo..." ... "As oportunidades de mudança surgiram com a colonização do extremo norte do Rio Grande..."

"Em fins de l9l9, o Pedro Paludo e o Valentin Bernardi seguiram para o oeste catarinense..." ... "Aqui escreveram os destemidos pioneiros Paludo páginas que enriquecem não só o nome da família mas também a história de Santa Catarina."

"E chegou a hora da heroína também partir para cumprir seus “desígnios”. Com o coração despedaçado, engolindo lágrimas que seu sorriso forçado escondia, acompanhada de seus felizes pais, partiu para o sul."

"O tempo passa mas nem sempre é remédio para a dor. O sentimento amor adormece sob as cinzas do tormento, lavado pelas lágrimas da dor e ressurge impetuosamente ao primeiro aceno."

"O Antônio Paludo, filho do Pedro, morava, inicialmente, um pouco afastado da estrada geral, no alto, à direita de quem demanda Cotiporã onde atualmente reside o neto Pedro Paludo." ... "A linha Rio Grande tomava impulso e desenvolvia-se sob todos os aspectos mesmo com a emigração..."

"Cotiporã, em Tupi-Guarani, significa mato bonito. Foi constituído município em doze de maio de l982, desmembrou-se de Veranópolis."... "Lá estão, no topo da linha Rio Grande, a capela, hoje de alvenaria..."

“Primoroso, fantástico o evento do CENTENÁRIO DA FAMÍLIA PALUDO, seja pela organização, seja pela programação... e pela emoção que proporcionou."

:: Livro "O Brasil Que Deu Certo":

O livro "FAMÍLIA PALUDO NO BRASIL" extrapolou seus próprios limites e adentrou o campo da literatura brasileira.

A obra, "O BRASIL QUE DEU CERTO" de autoria dos economistas Gilberto I. Zancopé e José Monir Nasser, publicação da editora Tríade, narra a caminhada da agricultura brasileira, de modo todo especial, a saga da soja no Brasil. Faz inúmeras referências à obra da família Paludo.

Quando fala da imigração italiana para o Brasil, cita as páginas 17-27-28. Ao falar do início da colonização e o modo de vida, reporta-se às páginas, 47- 50-72. A colonização do oeste e sudoeste catarinenses está referendada pelas páginas 127-158-159. O sudoeste e oeste do Paraná, às páginas 180 e 206. Para documentar o desenvolvimento agrícola da região Centro-Oeste e sul do Pará, reporta-se às páginas, 185-208-209. Também cita passagens do livro, quando fala das diferentes situações vividas pelos colonizadores italianos enviados a trabalhar nas fazendas de café do interior paulista e as condições enfrentadas pelos colonizadores enviados ao sul, principalmente, os destinados a colonizar a serra gaúcha.

Há aproximadamente vinte citações colhidas das páginas da obra "FAMÍLIA PALUDO NO BRASIL". Os dois livros tornaram-se obras indicadas para aulas de história do Brasil. O BRASIL QUE DEU CERTO.

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