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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Passei por Aqui



Passei por Aqui, 2005. Capa: Profino no Passeio Público em Curitiba, 1968. Formato: 15x21 cm, 160 páginas, 50 fotografias. 

Lançado em 2005, abrangendo mais do que uma autobiografia, o livro encerra contatos, situações vividas, fatos reais da história do Brasil, o que há em paralelo com os pontos turísticos, o dia a dia do povo sofrido principalmente do povo do norte e do nordeste. Há a história de um "Hobbin Wood" moderno do nordeste do Pará cujo episódio nos faz entender melhor a saga do Padre Cícero, a revolta do Lampião e a odisséia de Canudos. Cinqüenta e cinco dias, perambulamos por vinte estados da Federação. 

Há demonstrações de muito carinho, reconhecimento e calor humano como também polêmicas. Comentário do filósofo Girolamo Luiz Mezzomo: " A leitura do livro " Passei Por Aqui" ensina que as dificuldades podem ser vencidas, os limites superados, as tristezas transformadas em alegria e que a vida vale a pena ser vivida. É uma exaltação à simplicidade". :: Prefácio: Simples, bela e tamanha fluidez tem a vida que vou deixá-la escorrer por estas linhas. É bom e agradável reviver recordações e momentos que fizeram história, preenchendo lapsos da memória. Isto dá colorido e completa lacunas dos dias que aparentemente passaram como escunas. 

Recordar é viver, diz o velho adágio. Quem não tem boas lembranças, não viveu, foi espectro, morreu, diz o poeta. Com este preâmbulo inicio minha caminhada através do tempo que se foi mas retorna em revoada, trazendo o néctar já degustado e para que, assim novamente libado, não se esfume. A vida é um espetáculo excitante e maravilhoso, pena que nem tudo e nem todos a passam serenamente. As décadas são patamares, os anos os degraus que foram escalados e os rumos que a existência tomou, deixando em cada passo sua marca característica. Contém opiniões e muita história. 

Tem como objetivo unir e resgatar os valores da família por tudo quanto foi feito e pode, ainda, ser feito. Coisa fantástica é que nada do que está aqui expresso é criado, tudo foi tirado dos arcanos da memória, depósito das vivências, grandeza do ser humano, quase divinizando-se, sobre-humano. Dedico esta obra à esposa Dalvacir e aos filhos: André, Márcio, Maciel, Silvanira. 

A Deus, Pai de todos, os agradecimentos e tributos filiais mais sinceros e cordiais. :: Pensamentos contidos no livro: " Realizado sente-se o homem, quando faz história para o bem de todos. " " O amor é cego, quando não permite enxergar o desamor. " " Nunca comece o que não pode terminar. " " Mas que besta, o que estou fazendo aqui? " " A realidade está no sonho, sendo ilusório tudo o mais. "

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